sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Em tempo de férias no sítio acontece de tudo. Hoje não teve "relax" (leitura depois do descanso do almoço com as crianças), devido a uma cirurgia no olho que ardia muito - devo ter pego o rastro deixado pelo redemoinho que passou por aqui. Muito embora tenha me protegido, não deixou de trazer poeira pra dentro de casa. Eu não vi, mas segundo Sinhá “Barbina” - “o meu braço direito, esquerdo”...  aqui no sítio "o bicho rodopiou com tanta velocidade e subiu a uma altura de mais que o pé de sibipiruna" - a árvore mais alta por aqui, apanhando tudo que via no caminho, de folhas secas,  papel de balas (essas crianças,,,) até galho de umbuzeiro seco, valsou no ventre do danado. Disse ela que "o pé do malvado rodopiava com tanta força que ela de tanto medo clamou aos céus misericórdia". (nesses tempos de muita seca são comuns esses "filhotes" de ciclones aparecerem por aqui levantando poeira, varrendo tudo...).
Para a turminha ontem só restou mesmo a TV e os jogos trazidos da cidade. O dia estava findando, dando lugar para a noite, que sempre vem acompanhada de uma barulheira ensurdecedora, já que os hóspedes não podem mais brincarem no terreiro. Não conseguia ouvir e se quer vê minha novela. Usei da minha autoridade de avó e falei mais alto, ameacei todas - ou ficam quietas, ou vão para o quarto dormir. Eu, no meu vício de eterna navegante, não percebi que se retiraram da sala. Só sei que gerava um silêncio agradável entrecortado de vez em quando pela voz de Larinha. Enquanto estou navegando, vejo uma mãozinha delicada puxando meu braço e ouço a pergunta - “Minha vó as meninas estão perguntando se podem pegar alguns lençóis no armário”. Imaginei que iam brincar de casinha, e disse sim, mas com a promessa de depois arrumarem toda a bagunça. E demoraram... Eu só ouvia a risada de Larinha e João reclamando que estava morto de sono - a brincadeira estava se dando exatamente no meu quarto, não entendia, porque. Talvez pelo espaço? – Ah, sei lá, eu estava atenta mesmo era na minha navegação. Mas consegui pacientar João. Qual não foi a nossa surpresa quando aparece três "japonesinhas" tendo como comissão de frente a sempre serelepe Larinha.
Valeu João o seu sono encurtado!!! Pena que estamos sem câmera e o celular não tira foto nem filma à noite porque não tem flash. - Meu celular não é nenhum ipad, smartphone, ou coisa parecida... Já adquiri com os anos experiência suficiente para não ser tragada pelo consumismo dessas modernidades, além do que, enxergar na minha idade com um tamanho de fonte dezesseis e ícones extragrandes, já é trabalhoso imagine nesses micros aparelhos com tantas informações – Tô fora, e como diz minha sobrinha Cassia Queiroz melhor pra mim é um tensiômetro que só falte captar os sentimentos do meu coração. Mesmo assim, registramos tudo que foi possível. As imagens, óbvio, ficaram prejudicadas pela falta de luminosidade, mas valeu como registro dessa turminha que tem feito nossos dias mais agradáveis aqui no sítio






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