sábado, 17 de setembro de 2011

A Burocracia de Mãos dadas com a Estupidez


A mais ou menos 3 meses minha irmã comprou duas passagens para eu e meu esposo viajar para São Paulo pelo Cartão Voe Gol Fácil. Precisava vir fazer um exame aqui em SP e meu esposo vinha como meu acompanhante. Somos idosos, e ao chegarmos no balcão já sentimos a discriminação - o funcionário que nos atendeu não estava apto para tratar com o passageiro, foi grosseiro e se quer levantou a cabeça para responder o nosso bom dia. Isso era 1,40 h da madrugada do dia 14 de setembro de 2011. Apos pesar as nossas bagagens ficamos sabendo que o meu marido não poderia viajar porque o nome dele estava “errado” ( na hora da transmissão dos dados o sistema "engoliu" letras e ao invés de sair João Almeida Santos saiu João Almeida Sa. O funcionário sem nenhuma habilidade no trato com as pessoas principalmente se tratando com idosos nos acusava dizendo que tínhamos digitado o nome errado e eu em prantos dizia que não e ele colocava o dedo em riste numa expressão de deboche e dizia que erramos sim. Deixando a entender que éramos idosos e por isso erramos (Será que esse senhor pensa que uma pessoa com 61 anos já está decrépita? Então o que falar da Nossa presidenta que aos 64 anos comanda um país de dimensão continental como é o Brasil ? Sou casada há 40 anos será que não sei o nome do meu esposo? Pedimos para falar com o supervisor e veio uma senhora por nome Ana Karenina que simplesmente disse: não pode, e virou as costas. Imaginem o meu sofrimento, uma pessoa doente e precisando viajar. Meu esposo conseguiu me convencer viajar sozinha - o prejuízo seria maior ainda. Contatamos 0800 do Gol Voe Fácil e eles disseram que infelizmente não podiam fazer nada, que a passagem dele tinha que ser cancelada e ainda pagarmos 70,00 pelo cancelamento pois caracterizava o não comparecimento no horário acordado. Meu esposo ficou ,e eu embarquei já com a pressão alta. Meu esposo ao clarear o dia saiu do aeroporto e esperou o horário de expediente. Contatou um advogado, que disse ser uma atitude estupidamente abusiva uma vez que tinha forma de se comprovar que se tratava da mesma pessoa através do Rg pela data do nascimento. Segundo ele faltou bom senso, causando danos morais, financeiros, deixando de viajar quando queria e pior, danos à minha saúde pois ele viajava comigo também como acompanhante pois tenho problema de saúde e esse era um dos motivos principal da viagem.
Meu esposo comprou já sem condições outra passagem por outra companhia mas só podia viajar dois dias depois pois foi o valor que encontrou mais em conta, mesmo assim mais do dobro da passagem comprada com antecedência.
Essa foi uma das piores experiências que vivi na minha vida, e para conseguir viajar tive que tomar um Rivotril, remédio do qual faço uso contínuo pois não conseguia parar de chorar além de ser acometida de um pavor desmedido que só pensava em coisas ruins.

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