segunda-feira, 15 de outubro de 2007

QUISERA PODER TE VER

Pai vc partiu tão cedo! Mas enquanto esteve aqui, foi o meu heroi, meu limite, meu prumo... Vc foi meu livro de cabeceira. Um dia eu escrevi uma carta para vc, lembra? dizia mais ou menos assim: ..."Painho espero que o meu marido caminhe junto comigo e nossos filhos, pelos mesmos caminhos que vc caminhou conosco. Quero que ele seja um pai presente, como o senhor foi, mesmo nas horas que eu ficava de birra quando ouvia aquele NÃO tão autoritário"... E Deus me ouviu! Vc pai, e o meu sogro, foram referenciais de vida a ser passados para os nossos filhos. Sei que os dois andam papeando por aí, e sei também que estão a nos proteger e a sofrer por cada tombo que levamos. Vc , e esse “véio” baixinho que aqui na terra era andarilho que só. Diz prá ele pai, que o filho dele é marido e pai exemplar , e ainda herdou dele essa mania de passear pelo comércio, e o gosto de lidar com a terra. Quem dera pai, pudesse vê-lo, por um minuto que fosse, para dar-te um beijo e dizer olhando nos teus olhos– Muito obrigada!

Um comentário:

João Almeida. disse...

Este é um momento em que vivemos uma séria crise de comportamento,de mudanças no conceito da família,"são tempos de refeições rápidas e digestão lenta; de homens altos e caráter baixo; lucros expressivos, mas relacionamentos rasos. Estes são tempos em que se almeja paz mundial, mas perdura a guerra nos lares; tempos de residências mais belas, mas lares quebrados" São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade também descartável,. É um tempo em que há muito na vitrine e nada no estoque;Há uma nova forma de pensar, de julgar, de comer, de transar, de se casar ou não, de viver a família, a pátria e os ideais." De modo meu amor que a sua homenagem aos seus pais e de quebra ao meu é uma demonstração do sentimento real e mais nobre e que deveria ser regra geral em todas as famílias do mundo.
Um beijo