
NAVEGANDO, VOU PERMANENCENDO LÚCIDA.
Moro na internet. Navego em mares diversos. Ora estou mergulhada nas minhas pesquisas, blogeando... Ora navego nas águas sujas da política, ou por vezes singro em busca de um bom livro e tal qual um pirata, busco um site onde encontrá-lo e com prazer de gozo lhe devoro as páginas. Às vezes meu ratinho timoneiro me leva pra mares profundos atrás de um fato histórico para um trabalho de um neto, um sobrinho... Outras horas estou boiando sobre a gramática, - como é complicada a nossa língua - ou então a procura de um tradutor online confiante que me elucide as mil facetas desses mares tão longínquos. Momentos existem que estou me deliciando com uma receitinha pescada numa blogzinho inocente, ou navegando por aqui, debatendo nos fóruns das comunidades, papeando com meus amigos, e procurando brincadeiras para exercitar o meu cérebro. O certo é que moro na “nete,” me sinto feliz e navegando vou exercitando a minha massa cinzenta, inflando-a o quanto posso, me distanciando cada vez mais da demência muitas vezes causada pela falta de afeto dos familiares ou pela ignorância no trato com os idosos.